após um longo hiato, seja ele por falta de ideias, ou falta de tempo, ou simplesmente por falta de vergonha mesmo, estamos de volta.
E em grande estilo: a cobertura do show da lenda
Paul McCartney!
É isso mesmo: o que pode-se fazer em pleno domingo à noite? Assistir ao
Fantástico, o Show da Vida? Ou juntar um grupo de amigos e assistir ao melhor show de suas vidas?
A Equipe do Zanota.org ficou com a segunda opção.
E, logo ao entrar, já percebemos que foi a opção mais acertada. sir Paul, com atraso de apenas 15 minutinhos, já emplacou direto
Hello, Goodbye. Já era notório que a noite seria mais do que agradável. E, em seguida, ele vem com
Jet para levantar todo o Estádio do Engenhão. Como se ainda houvesse alguém sentado a uma hora dessas...
Depois dessa pancada inicial, sir Paul McCartney manda
All My Loving, seguida de
Letting Go e
Drive my Car, para o público tornar o Engenhão uma pista de dança.
E o que dizer de
Let Me Roll It com solo de
Foxy Lady? A noite realmente prometia.
O público ainda não havia se recuperado do que estava presenciando quando começam os acordes de
The Long and Winding Road. Podia-se ver lágrimas nos olhos de alguns. Mas não foi por bobagem. Era realmente emocionante.
Claro que não poderiam faltar as homenagens. Após a belíssima
Blackbird,
sir Paul toca
Here Today "em homenagem ao amigo John".
Depois disso, o ex-Beatle pergunta ao público: "Vocês querem dançar?" É quando começam os primeiros acordes de
Dance Tonight e o jovem e gigante baterista Abe Laboriel Jr, que já tocou com dinossauros como
B.B. King,
Les Paul e
Eric Clapton, rouba a cena. E a plateia até acompanha sua dança.
Eleanor Rigby também fez o público cantar. Em seguida a segunda homenagem de Paul:
Something, a
George Harrison. Comovente.
Em seguida, uma sequência para o público se levantar, cantar e dançar:
Band on the Run,
Ob-La-Di, Ob-La-Da e
Back in the U.S.S.R.
Paul, ótimo músico que é, após tantas trocas de guitarras, assume o piano para o hino Let it Be, iluminada pelos celulares (nos lugares dos isqueiros) e cantada em uníssono. Mas nada comparado à pirotecnia apoteótica de
Live and Let Die.
E nesta noite com várias homenagens e surpresas, não poderia faltar uma do público. Em
Hey Jude, vários fãs levantaram cartazes com a sílaba "Na". Fazendo referência ao refrão: Na Na Na Na Na Na Na Na. E encerra-se a primeira parte do espetáculo.
No primeiro bis da noite, ele toca
Day Tripper,
Lady Madonna e
Get Back.
Mais um breve intervalo e Paul retoma sozinho ao palco com
Yesterday. Em seguida a mais roqueira das canções de sua antiga banda:
Helter Skelter para ninguém ficar parado. E finalizando a noite com nada menos do que
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.A identificação com o público brasileiro ficou ainda mais evidente ao dizer: "Agora eu oficialmente faço parte da seleção brasileira", após receber uma camisa da Seleção escrito
Macca nas costas.
Noite perfeita para os amantes d
a boa música. Claro que ficou faltando
Maybe I´m Amazed. Mas o que é uma música faltante em vista do que tivemos nestas 3 horas inesquecíveis?
Yes We´re Amazed.