segunda-feira, 27 de abril de 2009

Grandes Obras aos 33 - VI


Já havia algum que tempo estava querendo assistir a esta versão.

Não só pelo ano em que foi lançada, mas também como um apreciador da Sétima Arte.

Nesta versão, o gorilão é descoberto por uma expedição de uma companhia petrolífera em uma ilha do Pacífico.

A partir daí todos já conhecemos a história. Claro que é sempre bom ver e rever este grande filme. Ainda mais que ele tem como musa a sempre bela, e aqui estreante, Jessica Lange, que chegou a ganhar o Globo de Ouro de Revelação Feminina.

É verdade. A grande versão de 2005, a de Peter Jackson (muito boa também, diga-se de passagem), com a também belíssima Naomi Watts chega a ser bem equiparada ao mesmo patamar, mas... Bem... Isso pode ser até motivo de novo post. Ou até mesmo de comentários que o sempre nobre leitor pode deixar aí escrito.

Claro que com relação à versão mais recente não podemos querer comparar a produção, apesar de ter levado a estatueta do Oscar de Efeitos Especiais e ter sido indicado nas categorias de Som e Fotografia.

Diferenças à parte, o que é o fundamento da história é que o habitante mais honroso da ilha sente um xamego por Dwan, tanto que ele a salva de alguns perigos, dá banho quando ela se suja, depois a seca também. Claro que à sua maneira (bem sutil).

O interessante no filme é que ele mostra como uma mulher pode fazer, como pode virar a cabeça de alguém. Mesmo sendo um, digamos, primata. Tanto que, após a sua morte ao ser abatido do alto do que já foi o World Trade Center, fica implícita um diálogo que na última refilmagem foi mencionada:

- Por que ele fez isso? Subir até lá para ser encurralado? O macaco devia saber o que vinha pela frente.

- É apenas um animal burro. Ele não sabia de nada. O que importa? Os aviões o pegaram.

- Não foram os aviões. Foi a bela que matou a fera.

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