terça-feira, 31 de março de 2009

Frase da Semana

"A impressão que tenho é de que, se levasse à opinião pública, ela ia considerar desnecessário o Legislativo."
Michel Temer (PMDB-SP), Presidente da Câmara, em 30/03/2009.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Patetada

Os estúdios MGM anunciaram a volta dos 3 Patetas. Mais um remake, caros leitores.

O interessante neste caso aqui fica a cargo dos atores que participarão. Ninguém menos do que Jim Carrey, Sean Penn e Benicio del Toro.

Sem dúvida, atores de primeirissima. Não tem como questionar a qualidade dos atores. Só acho que poderiam usar alguns que já atuam na comédia.

Apesar de que Sean Penn teve suas raízes na comédia, como em Picardias Estudantis, Não Somos Anjos.

Então, quem poderia fazer parte deste elenco?

Grandes e fantásticos atores, como: Steve Martin, Robin Williams, só para citar alguns.

Jim Carrey pode ser mantido, claro. Mas seria mais interessante em parceria dos supracitados.

Aguardamos um bom resultado.

quarta-feira, 25 de março de 2009

É meu e ninguém tasca!

Proposta que vem do país das últimas Olimpíadas: criar nova moeda internacional que substitua o dólar como reserva de valor cambial dos Bancos Centrais.

A tal nova moeda não teria vinculação com nenhuma outra e teria em sua administração o FMI.

Ela seria nova referência para cotação de preços nos mercados globais e usada como pagamentos de transações comerciais entre os países.

Claro que os Estados Unidos estão (já oficialmente) bombardeando a proposta da terra das Muralhas. A União Europeia também anda ressabiada, visto que nem o Euro conseguiu realizar esta façanha.

Enquanto isso, os EUA continuam emitindo, a torto e a direito, sua moeda universal. Sem discriminação.

Alguém consegue enxergar negócio melhor do que este no mundo?

domingo, 22 de março de 2009

Novo single

Três anos após o lançamento de Meds, enfim Placebo está prestes a lançar novo disco.

Previsto para 08 de junho, teremos o Battle For The Sun.

E o melhor: a banda liberou uma faixa para download, que pode ser feito por aqui.

Boa faixa. Achei um tanto parecida com o Meds. Mas para maiores conclusões, é melhor esperar pelo disco que já está até em pré-venda no site da banda.

Há também uma apresentação em rádio com entrevista divulgado via You Tube aqui.

Vamos aguardar mais notícias próximo de Corpus Christi.

sábado, 21 de março de 2009

Grandes Obras aos 33 - IV

Depois de um hiato devido a um grande número de atividades/eventos que vem ocorrido em tão pouco tempo, volto a publicar mais um número da série de grandes obras de 76.

É a primeira vez que escrevo sobre algo, dentre as Sete Artes, que não seja relacionado à Primeira ou à Setima. Com toda licença aos que entendem sobre o assunto. Corrijam-me se escrevi muita besteira nesta postagem. =))

É possível que o nobilíssimo leitor já tenha se deparado com esta, nos gadgets ao lado, que considero ser uma das mais notáveis pinturas do surreal Salvador Dalí. Você entendeu corretamente. Não me referi à sua obra, mas sim a ele mesmo que era surreal.

Em "Gala Contemplando o Mar Mediterrâneo" ele brinca com nossa mente. Uma verdadeira ilusão de óptica. Ao vermos de perto parece uma bela mulher nua de costas olhando pela janela. E, ao nos aproximarmos, temos ninguém menos que Abraham Lincoln!

OK, sei que tenho tanto conhecimento de pintura quanto um carrapato tem de Teoria da Relatividade. Por isso prefiro encerrar este post por aqui.

Mas o notável leitor pode ler mais sobre esta grande obra de arte aqui.

Patrocínio Flácido


Com grandes chances de perda do patrocínio da grande petroleira, o Mengão procurou uma nova válvula para tentar angariar fundos com o laboratório Pfizer, fabricante da famosa pílula azul contra disfunção erétil.

Talvez para "levantar" o astral do time que anda meio baixo por conta dos "atrasos" com relação às obrigações salariais do clube para com seus funcionários.

Porém as negociações mixaram. Apesar do interesse da filial brasileira, a legislação nos EUA não permite que laboratórios façam publicidade de remédios.

Agora, caros leitores, imaginem a situação: e se o time for mal após o patrocínio deste singelo remédio?

Como reagiriam os outros times? "Nem Viagra levanta o Mengão"?

Por outro lado, se for bem: "Viagra dá aquela força ao Mengão e pode ajudar também o seu marido com mau desempenho"?

terça-feira, 17 de março de 2009

Um chiclete e uma bomba

Ele mesmo, o que fazia de um pedaço de papel e um chiclete virarem uma bomba estará de volta, agora nas telonas.

MacGyver: Profissão Perigo, que foi ao ar de 85 a 92 terá como produtora Rafaella de Laurentiis, filha do brilhante produtor Dino de Laurentiis que pôs as mãos em coisas como: Europa 51, Ulysses, Barrabás, Sérpico, King Kong (a grande versão de 76), Desejo de Matar, Conan, O Bárbaro, Assassinos, A Última Legião, entre vários outros clássicos.

Se ela seguir os passos do pai, estaremos bem servidos, com certeza.

O filme ainda não conta com um roterista, mas, segundo Richard Brenner, da New Line, a empresa que está para desenvolver o longa: "Estamos a um chiclete, um clipe de papel e um roteirista de primeira linha de distância de uma franquia global".

Resta saber se será usada a clássica Tom Sawyer como abertura do filme como foi na série.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Grandes Obras aos 33 - III

Para a série de Grandes Obras aos 33 de hoje teremos um filme.

Um filme que assisti pela primeira vez já há um bom tempo. Assisti novamente sua série nos idos de 2007.

Trata-se de A Profecia (The Omen), que conta a saga de Damien Thorn desde seu nascimento, trocado pelo filho natimorto de Robert Thorn, embaixador americano do Reino Unido, interpretado por Gregory Peck.

Não sei quantos dos estimáveis leitores já assistiram. E nem sei porque não assistiram, pois é um grande filme. Em respeito aos que não assistiram ainda não contarei nada revelador do filme.

Uma excelente trilogia que conta toda a história de Damien.

No primeiro filme vai do nascimento aos seis anos de idade, que é quando ele começa a revelar quem na verdade é.

O segundo filme, Damien: A Profecia II, lançado em 1978, passam-se sete anos em relação ao primeiro, enquanto que no terceiro, A Profecia III - O Confronto Final, Damien Thorn, com 32 anos de idade, interpretado pelo ainda desconhecido Sam Neill já tem plena ciência do que ele é na verdade, e assume o controle das empresas Thorn, aqui, a maior multinacional do mundo.

Em 2006 foi lançada uma refilmagem deste clássico do cinema. A grande jogada de marketing girou em torno da sua data de lançamento: 06/06/06. Porém o resultado nem de longe pode ser comparado ao original.

Mais uma remake que não deu certo.

Boa sexta-feira 13 a todos!

terça-feira, 10 de março de 2009

Reforma Ortográfica - III

Mais uma da série de chacinas à Língua Mátria.

Desta vez, caros leitores, veio do maior jornal do nosso estado. O que se diz com maior credibilidade.

Sempre encontramos erros, é claro. Mas o de hoje, foi um dos mais gritantes. Foi em matéria sobre a venda do nosso BANESTES ao vorazmente esfomeado Banco do Brasil.

Veja o trecho da matéria. Alguns nomes foram poupados por razões óbvias:

"Dada a performasse do Banestes nestes índices de rentabilidade, a solidez e a sua posição com relação a saúde financeira, a crise de certa forma não nos atingiu. Obviamente não passamos ilesos com relação a essa crise. De uma certa forma ela apenas alterou a carteira de câmbio no que diz respeito a sua operacionalidade. Teve uma retração para todos os bancos brasileiros. Isso fez com que os banco deixasse de operar na modalidade, mas mantendo a operacionalidade para as empresas de exportação", explicou o diretor.

A palavra em si já não soa bem aos ouvidos. Agora, escrita assim, chega a arder os olhos, não? Acho que se continuar assim, com essa performance, a saúde da nossa língua vai ficar de cama por um bom tempo, isso sim!

É possível ler a reportagem na íntegra clicando aqui.

O interessante, caros leitores, é que logo abaixo, no mesmo jornal, temos a seguinte notícia: "A 5ª edição do "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa", já atualizado, será lançada no próximo dia 19, contendo 349.737 palavras."

Que tal a redação adquirir ao menos um?

Apenas lembrando: você pode fazer download do novo guia da reforma ortográfica aqui.

domingo, 8 de março de 2009

Frase da Semana

"Inauguramos uma escola que, se eu levar a rainha Margareth da Inglaterra, ela vai pensar que é uma escola de Londres, de tão bonita que é."

Presidente Lula, sobre nova escola na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro, trocando o nome da soberana do Reino Unido.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Péssima Notícia

Para encerrar a semana, caros leitores, a Tim, sob nova direção, anuncia o fim de dois dos maiores eventos musicais do país: Tim Festival e Prêmio Tim de Música.

Alegando falta de público em sua última edição, mesmo com atrações de grande peso.

Em Vitória tivemos três edições do Tim Festival: 2006, 2007 e 2008, e grandes nomes marcaram presença por aqui, como: Cat Power, Stacey Kent, Carla Bley, Gogol Bordello, Siba, Herbie Hancock, Devendra Banhart...

Ou seja, quem foi, foi. Felizmente consegui ir em sua última edição.

A quem não foi, é possível ler sobre duas das noites da última edição aqui e aqui.

Grandes Obras aos 33 - II


Dando prosseguimento à séria série de Grandes Obras lançadas em 76, temos este incrível disco do Mestre da MPB, Chico Buarque.

Com grandes clássicos, como: O que Será (À Flor da Terra), com a imponente voz de Milton Nascimento; Mulheres de Atenas e aqui Chico faz suas metáforas incríveis; Você vai me Seguir em parceria com Ruy Gerra.

Aliás, as parcerias são um ponto também de grande brilho no disco, como, além de Ruy Guerra, temos ainda Francis Hime, parceiro de verdadeiras obras primas da história da música brasileira, que neste disco, além de arranjos em praticamente todas as faixas, foi parceiro em Passaredo, em que ele realmente brinca com as palavras e faz da letra já algo muito musical, a bela A Noiva da Cidade e, além de, já clássica Meu Caro Amigo.

E o que dizer de Olhos nos Olhos, que ele faz de algo tão triste que é a separação uma verdadeira poesia?

Dizer nada, não é verdade? O melhor a se fazer é ouvir e apreciar mesmo.

Olhos Nos Olhos

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

quinta-feira, 5 de março de 2009

Frase da Semana

"Hoje vamos tomar Logan na Casa da Dinda."
Senador Mão Santa (PMDB-PI) sobre a vitória de Fernando Collor de Mello para a Comissão de Infraestrutura.

terça-feira, 3 de março de 2009

Grandes Obras aos 33 - I

Pois é, amigos leitores. Dando início hoje a uma séria série de postagens com comentários e indicações de discos, livros, filmes e afins que estão chegando a esta divina idade: 33 anos.

E você, estimado leitor, pode estar se perguntando: Mas por que justo 33? E eu retruco: e por que não? Mas, na verdade, quem me conhece sabe o motivo. Ou não!

Inicio com este disco que está entre os grandes, mas pouco lembrado nas relações de melhores discos de todos os tempos. Vai entender o motivo.

Estamos falando do Presence, lançado em 31 de março de 76 (data bem próxima).

A banda mesmo em um período totalmente conturbado: entre eles a perda do filho de Plant e um acidente sofrido pelo vocalista na ilha de Rodes que obrigou a banda a cancelar uma turnê. E, mesmo numa cadeira de rodas, o álbum foi gravado em apenas três semanas, ou quase isso: 17 dias. O mais rápido desde Led Zeppelin I.

Este foi o único disco da história da banda com ausência de teclados. Mudança radical provocada justamente pela má fase pessoal que cada um deles passara. Melhor deixar que Page explique: "Eu acho que foi um reflexo da ansiedade e emoção daquele período. Tem muita espontaneidade naquele álbum. Nós começamos com quase nada e tudo foi aparecendo".

Este foi formado por sobras do Houses of the Holy. Ou seja: se isto são sobras, o que dizer de um disco, digamos... Bem concebido.

Deveras, pois já na faixa de abertura, Achilles Last Stand, já mostra a que veio o disco. Com uma pegada incrível tanto no conjunto da obra como no individual em seus mais de dez minutos: Plant com suas brilhantes letras e nesta, então, mais uma épica e com uma desenvoltura vocal brilhante (como sempre). E os riffs que Page nos presenteia aqui? E os solos, então? John Paul Jones também com uma brilhante demonstração de seu baixo. Aahh, e ainda temos John Bonhan que, em uma das mais brilhantes pegadas de bateria que alguém poderia ouvir. Não tem como se cansar de ouvir esta música. Uma verdadeira aula de como se faz um verdadeiro rock 'n' roll.

Depois temos For Your Life. Repare nas paradinhas que eles dão durante a execução da música, o que mostra um perfeito entrosamento entre eles.

Em seguida temos Royal Orleans. Os discos do Led sempre foram marcados pela sua grande diversidade musical. Este é talvez o mais uniforme, com grande peso. E esta música é a que foge a esta uniformidade musical. Ela tem um certo funky. Claro que por ser Led Zeppelin, tem aquela pegada, bem com estilo de Bonhan.

A quarta faixa, Nobody´s Fault But Mine é, juntamente com Achilles Last Stand, a mais conhecida do disco. Segunda lição de como se fazer um rock. Cru, com um peso bem medido, brilhantes riffs de guitarra, um solo indefectível, e até uma gaita para quebrar o gelo. Isso tudo em pouco mais de seis minutos. Sem igual.

E eles parecem ter gostado de experimentar essa virada meio funky, pois Candy Store Rock volta com esse groove. E esta é a única faixa que, neste quase totalmente disco completamente elétrico, conseguimos ouvir um violão. Coisa rara, pois eles sempre gravavam músicas acústicas em seus discos.

Hots for Nowhere é a canção mais popular do disco. Atenção, caro leitor: eu disse popular, não comercial. Afinal, eles nunca foram de se render a isso e não seria aqui, não é verdade?

E, para fechar este disco, temos Tea for One. É um blues de Led Zeppelin. E blues do Led Zeppelin é algo completamente diferente de qualquer blues. A música, de início, vem com um riff que parece ser outra do tipo Hots for Nowhere. Quase que uma continuação. Isso por apenas alguns segundos, pois logo ela tem aquela virada que vai descambar para o blues. Sensacional. Inevitável lembrar de Since I´ve been Loving You, principalmente no início. E ainda mais quando ela ganha aquele peso que só o blues do Led Zeppelin tem.

Ainda tem a capa, que, como sempre, surge com grande polêmica. O objeto, um obelisco que aparece em todas as fotos tanto na capa como no encarte que gerou grandes discussões. Há quem diga que representa a força da banda que renasceu depois deste cenário de tragédias, ou ainda, uma alusão, uma ironia ao monolito do filme "2001 - Uma Odisseia no Espaço" do genial Stanley Kubrick.

Brilhante disco, do início ao fim. Pena que alguns, ou seja, aqueles que realmente não entendem de rock dizem ser o inícil de uma fase terminal da banda, já decadente.

É melhor ouvir e deixar que os outros falem o que bem entenderem. Sem dar ouvidos. Para o leitor que conhece o disco, pode deixar seu comentário. Será bem vindo. E para aquele que não conhece ou não tem ainda o disco (o que é um verdadeiro sacrilégio), pode adquiri-lo aqui.


Achilles Last Stand

It was an April morning when they told us we should go
And as I turned to you, you smiled at me, how could we say no?

With all the fun to have, to live the dreams we always had
Oh, the songs to sing, when we at last return again

Sending off a glancing kiss, to those who claim they know
Below the streets that steam and hiss,
The devil's in his hole

Oh to sail away, To sandy lands and other days
Oh to touch the dream, Hides inside and never seen.

Into the sun the south the north, at last the birds have flown
The shackles of commitment fell, In pieces on the ground

Oh to ride the wind, To tread the air above the din
Oh to laugh aloud, Dancing I fought the crowds, yeah

To seek the man whose pointing hand, The giant step unfolds
To guide us from the curving path, That churns up into stone

If one bell should ring, in celebration for a king
So fast the heart should beat, As proud the head with heavy feet.

Days went by when you and I, bathed in eternal summers glow
As far away and distant, Our mutual child did grow

Oh the sweet refrain, Soothes the soul and calms the pain
Oh Albion remains, sleeping now to rise again

Wandering and wondering, What place to rest the search
The mighty arms of Atlas, Hold the Heavens upon the earth

The mighty arms of Atlas, Hold the heavens from the earth
From the earth...

I know the way, know the way, know the way, know the way (X2)

Oh the mighty arms of Atlas, Hold the Heavens from the earth.


P.S.: Este post foi escrito ouvindo o disco por duas vezes.