domingo, 19 de julho de 2009

All That Jazz - 11/06/2009

Após a chegada, uma reconhecida pelo terreno.

Uma volta pela orla, o píer, a Praça da Baleia.

Final da tarde e primeira surpresa. Show de uma das bandas mais esperadas por este que vos escreve: Rudder.

Começando pelo cenário: o palco armado ao fim da praia sobre uma pedra. Nunca vi nada igual. Se a maré enchesse mais um pouco estaríamos todos nadando durante o show.

Voltando ao que nos interessa: quarteto de Nova Iorque que faz um som bem fusion, com umas pitadas de progressivo e com incríveis efeitos para o os teclados e sax. Além de uma batida muito forte da bateria, que diga-se de passagem, foi o instrumento que tomou conta do festival. Se Galvão Bueno estivesse por essas bandas, provavelmente diria: "Foi o festival dos bateristas".

Fim da apresentação, foi apenas o tempo de pegar uma das vans da cidade e tomar banho para a programação noturna.

Pequeno atraso. Bom que deu para chegar a tempo da correria entre um show e outro.

Início da noite com o gaitista já razoavelmente conhecido em terras capixabas: Jefferson Gonçalves, que volta e meia toca por essas bandas.

Grande show da noite.

Momentos marcantes do show: pouco depois do início a tal repentina e inesperada forte chuva que veio com tudo pra cima de todos. Após um tempo, foi enfraquecendo e o público voltou a se aproximar do palco.

Ainda bem, pois foi a tempo de poder assistir de perto Jefferson Gonçalves chamar ao palco Michel "Pipoquinha", provavelmente um dos grandes nomes futuramente da música brasileira. Com apenas 13 anos de idade, o pequeno cearense já toca como gente grande, ou melhor do que alguns, até. Tudo isso escondido atrás do baixo. Chegou a fazer um grande grande dueto com a gaita e chamar o guitarrista da banda para um duelo, além de improvisar muito bem e usar técnicas de slap. Mereceu todos os aplausos.

Além de executar a imitação da passagem de um trem com extremo virtuosismo, o que nos dá a impressão de às vezes haver duas ou até três gaitas simultaneamente, ele fez um pequeno tributo ao que ele atribui sua vontade inicial de tocar música: Bob Dylan e sua All Along The Watchtower.

Com o céu enfim completamente estiado foi a vez do quinteto Pau Brasil, provavelmente uma das poucas atrações que tocavam jazz de verdade, no sentido real da palavra.

E, para fechar a noite, uma outra grande atração do festival: Jason Miles apresentando um tributo ao mestre trompetista Miles Davis: Miles to Miles.

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