quarta-feira, 7 de julho de 2010

Zanota.org na Copa - VIII


Pois então, semifinalísticos leitores,
já na reta final, prestes a descobrir o mais novo campeão mundial de futebol, que realmente será novo. Pois, depois de muito tempo, o título será inédito para uma Seleção, mesmo sendo ambas tradicionais neste esporte.

O primeiro jogo das semifinais mostrou que ambas as equipes estavam bem dispostas para conseguir a vaga. Partindo sempre pra cima nos contra ataques. Porém, como sempre, mais técnica do que a Celeste, foi a Seleção Holandesa quem abriu o placar foi von Bronckhorst logo aos 18 minutos com um tirambaço do meio da rua. Por essa ninguém esperava. Um golaço digno de quem busca um espaço entre os melhores do mundo. Mas a sempre raçuda Seleção Uruguaia não deixou por menos. Já aos 41 minutos, numa jogada espetacular, Forlán fez uma jogada que é bem típica do Alaranjado Robben, recebendo pela direita, cortando pela esquerda e chutando, também de longe. E caprichosamente a Jabulani fez uma curva enganando o goleiro.

Pena que as equipes voltaram meio sonolentas. Isso até a metade da etapa final, quando Sneijder faz um gol. Pena que mais uma vez o Sr. Juiz comete ato falho, pois o craque Van Persie, impedido participa da jogada e o gol não é anulado. E pouco depois Robben amplia a vantagem deixando os azulados uruguaios acesos, com aquela raça típica dos sul americanos e que tanto tem impressionado os amantes do futebol nesta Copa. Desistir jamais! E assim que, aos 47 minutos, Maxi Cácere reduz a vantagem, o que só faz aumentar o ritmo do jogo, que já estava frenético!

Pena que nem com o jogo indo aos 49 minutos os uruguaios conseguiram arrancar o empate. Talvez por ter sentido falta de Lugano, que dá um toque mais refinado à equipe, além de uma liderança em campo, e, é claro, do Gatuno Soares. Aquele mesmo que deu um senhor tapa na Jabulani no jogo contra Gana.

Já o segundo jogo das semifinais, que tinha tudo para ser um jogo com jota maiúsculo, foi morno, sonolento, chatinho, com ambas as equipes se respeitando, estudando. Acho que estudaram até demais. Parecia que não saíam da biblioteca. Tanto que nem a primeira falta só foram cometer já era metade do primeiro tempo. E não houve sequer um cartão amarelo! E foi assim até aos 27 minutos do segundo tempo, quando, numa cobrança de escanteio, o pequeno Puyol veio livre de trás e saltou mais alto do que os grandalhões da Alemanha, mandando de cabeça a bola para o fundo da rede. E o duelo da final da Eurocopa 2008 se repetiu, até no placar.

Será que na grande final a Fúria conseguirá espremer a Laranja? Ou será que o suco sairá amargo?

1 comentários:

Maisa disse...

Falo nada!!!